“A sustentabilidade no imobiliário já não é opcional, é estratégica” "Investir na transição energética tornou-se uma prioridade estratégica para empresas imobiliárias", diz Javad Hatami, CEO da Builtrix. 29 mai 2025 min de leitura A história da startup portuguesa Builtrix remonta a 2020, ano em que a empresa foi fundada pelo iraniano Javad Hatami. O empreendedor, por seu turno, aterrou em Portugal antes, em 2011, para estudar no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. “A Builtrix disponibiliza uma plataforma na cloud que usa análise de dados e Inteligência Artificial (IA) para ajudar as empresas a gerirem melhor o consumo energético dos seus edifícios e, no final, a tornarem-se mais sustentáveis e rentáveis”, explica ao idealista/news, considerando que “a sustentabilidade no setor imobiliário já não é opcional, é estratégica”. Para Javad Hatami não há dúvidas, a descarbonização, a eficiência energética, a sustentabilidade e o cumprimento dos critérios ESG (Environmental, Social and Governance) “são alguns dos desafios mais prementes que Portugal e a União Europeia (UE) enfrentam, especialmente nos setores imobiliário e da construção”. Nesta entrevista, o CEO e cofundador da Builtrix aborda, entre outras coisas, o processo de criação da empresa e as vantagens e/ou mais-valias de recorrer aos serviços que presta. “A nossa missão é capacitar empresas do setor imobiliário e organizações com múltiplos edifícios a prosperar na sua jornada ESG e de descarbonização. Fazemo-lo ao recolher, unificar e analisar dados ambientais – consumo de eletricidade, gás e água – nos edifícios, sem necessidade de instalar novo hardware. (…) Estamos a construir a plataforma de inteligência energética de referência para edifícios em toda a Europa”. No horizonte, assegura, está a aposta noutras geografias, encontrando-se Espanha já no radar: “É o passo natural, devido à semelhança regulatória e de mercado com Portugal, especialmente nos setores imobiliário e hoteleiro”. Javad Hatami, CEO e cofundador da BuiltrixCréditos: Builtrix Fale-nos um pouco sobre a Builtrix. Quando foi criada, com que objetivo, qual é a sua missão, o que se propõe a fazer? A Builtrix foi fundada em 2020, inicialmente como uma consultora focada em energia e sustentabilidade. Após realizar projetos de consultoria bem-sucedidos em Portugal, Itália, Suíça e França, fizemos uma mudança estratégica em 2024 para nos tornarmos uma empresa B2B SaaS orientada para produto. A nossa missão é capacitar empresas do setor imobiliário e organizações com múltiplos edifícios a prosperar na sua jornada ESG e de descarbonização. Fazemo-lo ao recolher, unificar e analisar dados ambientais – consumo de eletricidade, gás e água – nos edifícios, sem necessidade de instalar novo hardware. A Builtrix transforma os dados ambientais em ‘insights’ acionáveis que apoiam a elaboração de relatórios ESG, reduzem custos energéticos e aumentam o valor dos ativos a longo prazo. Estamos a construir a plataforma de inteligência energética de referência para edifícios em toda a Europa. Conte-nos sobre a sua história, Javad. Creio que chegou a Portugal em 2015, certo? Com que objetivo? Vim para Portugal pela primeira vez em 2011 para estudar no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Após concluir o doutoramento no Departamento de Bioengenharia, em 2016, continuei o percurso académico como investigador pós-doutorado, primeiro na Universidade do Minho e depois na Universidade de Aveiro. Durante esse período, ganhei um interesse crescente pelo empreendedorismo e pela aplicação prática da investigação. Em 2018, fui para Munique (Alemanha), onde me juntei à Venture Gates, uma aceleradora focada em apoiar empreendedores tecnológicos. A experiência foi transformadora, deu-me as ferramentas e a mentalidade necessárias para lançar a primeira startup, a Optishower. A Optishower desenvolveu uma tecnologia para monitorizar o consumo de água e energia em hotéis. Realizámos vários projetos-piloto com marcas conhecidas como Vila Galé e Pestana, em Portugal, e até implementámos a solução num hotel Marriott em Amesterdão, nos Países Baixos. Depois de fazer crescer a empresa com sucesso, vendi a minha participação em 2020. "Estamos a construir a plataforma de inteligência energética de referência para edifícios em toda a Europa. (...) A Builtrix oferece ferramentas inteligentes e escaláveis para dados ambientais, ajudando empresas imobiliárias a manterem-se em conformidade, contar a sua história de sustentabilidade e reduzir os custos energéticos dos seus edifícios" Foi então que fundei a Builtrix, com uma visão clara: construir uma empresa centrada em software e dados, ajudando organizações a avançar nas suas estratégias de sustentabilidade e ESG. A Builtrix oferece ferramentas inteligentes e escaláveis para dados ambientais, ajudando empresas imobiliárias a manterem-se em conformidade, contar a sua história de sustentabilidade e reduzir os custos energéticos dos seus edifícios. Descarbonização, eficiência energética, sustentabilidade, critérios ESG. São muitos os desafios existentes em Portugal e na UE, nomeadamente no setor imobiliário e da construção. O que está a ser feito em Portugal? A descarbonização, a eficiência energética, a sustentabilidade e o cumprimento dos critérios ESG são alguns dos desafios mais prementes que Portugal e a UE enfrentam, especialmente nos setores imobiliário e da construção. Estes setores são responsáveis por uma parte significativa do consumo de energia e das emissões de gases com efeito de estufa, o que os torna centrais para o cumprimento dos objetivos da UE em matéria de neutralidade carbónica até 2050. Portugal já tomou medidas importantes. O Governo definiu metas ambiciosas no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030) e no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050. Estas incluem: Eliminar progressivamente o carvão; Aumentar a produção de energia a partir de fontes renováveis; Promover os Edifícios que tenham necessidades energéticas quase nulas – NZEB (Near Zero Energy Buildings); Implementar estratégias de renovação a longo prazo para os edifícios. Além disso, enquadramentos como a Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) e a Taxonomia da UE estão a pressionar os operadores imobiliários a reportarem o seu impacto ambiental de forma transparente e a melhorarem o seu desempenho ESG. Isto deixou de ser apenas uma exigência legal – tornou-se uma expectativa do mercado, proveniente de investidores, inquilinos e reguladores. No entanto, ainda há muito por fazer. Muitas empresas do setor imobiliário em Portugal – especialmente as pequenas e médias – estão agora a começar a compreender a dimensão destas exigências e a forma de lhes responder. O primeiro desafio é, muitas vezes, o acesso a dados ambientais fiáveis, que se encontram fragmentados entre diferentes fornecedores, sistemas e operadores de edifícios. Sem esses dados, torna-se praticamente impossível definir metas, medir o desempenho ou implementar melhorias. "(...) Muitas empresas do setor imobiliário em Portugal – especialmente as pequenas e médias – estão agora a começar a compreender a dimensão destas exigências e a forma de lhes responder. O primeiro desafio é, muitas vezes, o acesso a dados ambientais fiáveis, que se encontram fragmentados entre diferentes fornecedores, sistemas e operadores de edifícios" É aqui que a Builtrix entra. Acreditamos que o ponto de partida deve ser a inteligência de dados. Ao ajudarmos as empresas a automatizar a recolha de dados ambientais, facilitamos a compreensão do ponto de partida, a definição de metas de descarbonização e a comunicação transparente dos progressos. E o mais importante: a nossa solução não exige qualquer instalação de hardware, integramo-nos com o que já existe. Para avançar como país, é necessário conjugar a regulamentação com ferramentas práticas e criar parcerias entre o Governo, os fornecedores tecnológicos e os intervenientes do setor imobiliário. O setor tem de deixar de ver o ESG como um fardo regulatório e passar a encará-lo como uma oportunidade estratégica – para reduzir custos, gerar valor e garantir resiliência a longo prazo. Freepik Apostar na transição energética é uma prioridade para as empresas do setor imobiliário, nomeadamente promotoras, e também para as câmaras municipais, correto? O desafio é reduzir e otimizar custos e cumprir com as metas de sustentabilidade? Parece-lhe possível? Sim, investir na transição energética tornou-se uma prioridade estratégica para empresas imobiliárias, promotores e municípios. No entanto, devemos reconhecer o contexto económico desafiante de 2025. A inflação elevada, o aumento das taxas de juro e novas tarifas comerciais contribuíram para um clima de incerteza económica e para a diminuição das expectativas de crescimento, sobretudo em mercados mais pequenos como o português. Nesse contexto, é compreensível que muitas empresas sintam limitações ao investir, inclusive em sustentabilidade e ESG. O custo do capital aumentou e a previsibilidade financeira é menor do que em anos anteriores. Contudo, os dados mostram que as empresas que integram o ESG no centro da sua estratégia tendem a superar os concorrentes, mesmo em contextos de instabilidade. No setor imobiliário, o argumento financeiro é ainda mais direto. Edifícios que cumprem normas de sustentabilidade como a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) ou a BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) não só consomem menos energia e água, como também registam maiores taxas de ocupação, menor rotatividade de inquilinos e valorização dos ativos. Estas certificações estão a tornar-se ferramentas essenciais para promotores e gestores de ativos aumentarem o valor e a atratividade dos seus imóveis. Em Portugal, já se verifica que as empresas imobiliárias que adotam práticas sustentáveis baseadas em dados estão melhor posicionadas para atrair investidores, garantir financiamento e destacar-se num ambiente cada vez mais competitivo e regulamentado. De que forma a Builtrix pode contribuir para dar resposta aos desafios existentes? A Builtrix está numa posição única para ajudar os intervenientes do setor imobiliário – promotores, gestores de ativos, cadeias hoteleiras e municípios – a lidar com a complexa interseção entre sustentabilidade, regulamentação e desempenho financeiro. A nossa plataforma responde a três desafios principais: Pressão regulatória e reporte ESG: ajuda empresas a cumprir exigentes regulamentações como a CSRD, a Taxonomia da UE e os padrões do Protocolo GEE. O sistema recolhe e padroniza de forma automática os dados ambientais – eletricidade, água e gás – diretamente dos contadores e fornecedores, sem necessidade de instalar hardware. Isto assegura total transparência e auditabilidade no reporte ESG; Eficiência energética e redução de custos: oferece análises e 'insights' em tempo real que permitem aos gestores de energia e instalações identificar ineficiências, comparar consumos entre edifícios e implementar medidas de poupança rapidamente. Isto contribui diretamente para a descarbonização e melhora os resultados financeiros; Diferenciação estratégica e valorização de ativos: Num mercado imobiliário competitivo, a sustentabilidade gera valor. Edifícios eficientes em termos energéticos e que cumprem critérios como a LEED ou a BREEAM têm maior procura, valorização e atratividade. A Builtrix permite aos clientes comunicar de forma clara e credível o seu desempenho ESG, reforçando a imagem de marca e o potencial de valorização. Já vimos isto em ação com alguns dos nossos principais clientes em Portugal, a HF Hotels Group e a Details Hotels & Resorts. A Builtrix não se limita a facilitar o cumprimento das regras, oferecemos uma ferramenta estratégica que transforma ESG e sustentabilidade numa vantagem competitiva. Num período de incerteza, damos poder às empresas para fazer mais com menos: serem sustentáveis, eficientes e preparadas para o futuro. Imagem da platadorma BuiltrixCréditos: Builtrix Que vantagens têm os vários players do setor imobiliário ao utilizar os serviços ou a tecnologia da Builtrix? Para proprietários e gestores de ativos, a Builtrix permite monitorizar o consumo de energia, gás e água em múltiplos edifícios a partir de uma única plataforma. Isto ajuda a reduzir custos operacionais e garante o cumprimento das mais recentes regulamentações em matéria de ESG e sustentabilidade, como a CSRD. Os grupos hoteleiros e gestores de instalações beneficiam de uma visão clara sobre o desempenho dos seus edifícios. Com a Builtrix, conseguem identificar ineficiências, reduzir desperdícios e tornar as operações mais sustentáveis, tudo isto sem necessidade de instalar hardware ou sensores. Para os promotores imobiliários, utilizar a Builtrix significa incorporar eficiência desde a fase de planeamento. Assim, tornam-se mais aptos a cumprir normas como LEED ou BREEAM, que estão cada vez mais associadas a uma maior valorização dos imóveis e a uma maior procura. No setor público, vários municípios já trabalham com a Builtrix, como é o caso do município de Cascais, que utiliza a plataforma para monitorizar e otimizar o uso de energia nos edifícios públicos. Este tipo de informação permite poupanças reais e apoia o cumprimento das metas ambientais e climáticas locais. “A Builtrix possui uma solução baseada na 'cloud' que combina análise de big data e IA com eficiência energética”, lê-se no site da empresa. Explique-nos como tudo isto se processa? O funcionamento é simples: conectamo-nos diretamente aos contadores de energia sem necessidade de instalar qualquer hardware. Em Portugal, conseguimos ligação digital aos contadores inteligentes geridos pela E-REDES, a distribuidora nacional de eletricidade. Com uma simples autorização online do cliente, acedemos aos seus dados energéticos – atualizados de 15 em 15 minutos – de forma remota e segura. Depois de recolher os dados, o nosso sistema usa IA para: Identificar consumos anormais ou desperdícios; Comparar o desempenho entre edifícios; Sugerir oportunidades de poupança; Calcular métricas e indicadores de emissões de carbono e apoiar o reporte ESG e de sustentabilidade. Tudo isto é apresentado num ‘dashboard’ online claro e fácil de usar, ajudando proprietários, grupos hoteleiros, municípios e promotores a tomarem decisões mais informadas sobre o uso de energia e estratégias de sustentabilidade. Optámos por uma solução 'cloud' pela sua flexibilidade e escalabilidade. Ao contrário das plataformas instaladas localmente, que exigem infraestrutura e manutenção, a nossa solução: Não precisa de instalação nem servidores no lado do cliente; Pode ser acedida a qualquer momento, em qualquer lugar; Recebe atualizações contínuas com novas funcionalidades; Permite gerir múltiplos edifícios ou localizações numa só plataforma, mesmo que estejam espalhados pelo país. Imagem da platadorma BuiltrixCréditos: Builtrix O que têm a ganhar os consumidores finais com este tipo de soluções? Embora a Builtrix trabalhe principalmente com empresas e instituições, os consumidores finais também beneficiam da nossa solução, muitas vezes sem sequer se aperceberem. Por exemplo, em hotéis que utilizam a Builtrix, os hóspedes desfrutam de estadias mais confortáveis e sustentáveis. Ao otimizar o uso de energia, os hotéis conseguem gerir melhor o aquecimento, o ar condicionado e a iluminação, melhorando a experiência geral e reduzindo o desperdício. Em edifícios residenciais ou comerciais, quando os administradores usam a Builtrix para reduzir desperdícios de energia, o resultado pode traduzir-se em menores custos de condomínio e melhor desempenho do edifício, o que beneficia tanto os inquilinos como os ocupantes, seja em conforto, impacto ambiental, ou até no valor pago pelos serviços partilhados. Em edifícios municipais, como escolas, bibliotecas ou centros comunitários, a nossa solução ajuda autarquias, como a de Cascais, a operar de forma mais eficiente, o que permite uma utilização mais inteligente dos recursos públicos e transforma estas infraestruturas em exemplos de boa gestão energética. Quanto custa recorrer aos serviços/produtos da Builtrix? O custo da Builtrix foi pensado para ser flexível, escalável e competitivo, especialmente tendo em conta o setor imobiliário em Portugal, onde muitas empresas têm uma grande preocupação com os orçamentos. O modelo de negócio inclui uma taxa de instalação inicial que cobre o processo de integração, configuração do sistema e ligações, seguida de uma subscrição anual. Essa subscrição depende do número de edifícios e pontos de medição (como contadores de eletricidade, gás e água) que o cliente pretende monitorizar. Quanto maior o número de edifícios ou pontos incluídos no plano, mais vantajoso se torna o preço, o que torna o serviço ideal para portfólios imobiliários que queiram expandir a sua estratégia de sustentabilidade ao longo do tempo. Na maioria dos casos, conectamo-nos diretamente aos contadores inteligentes existentes (como os da E-REDES), sem necessidade de instalar novo hardware. No entanto, se o cliente quiser ir mais longe, monitorizando áreas específicas, equipamentos ou inquilinos, podemos ativar subcontagem através da nossa rede de parceiros especializados, que tratam da instalação e do suporte técnico. Isto é particularmente útil em hotéis, centros comerciais ou edifícios de uso misto. Freepik Em que países opera a Builtrix, além de Portugal, e qual foi o investimento necessário para criar a empresa? A Builtrix opera sobretudo em Portugal, mas já participou em projetos internacionais em Itália, Suíça e França. Monitorizámos mais de 1.000 edifícios e contadores na Europa, cobrindo mais de três milhões de m2 e acompanhando 1,2 milhões de toneladas de emissões de CO2. Os ativos que monitorizámos representam um valor superior a 10 mil milhões de euros. O foco no produto e na área comercial ajudou-nos a fortalecer a plataforma, a consolidar relações com clientes-chave, como o grupo HF Hotels, o Município de Cascais, o Grupo Visabeira e a Details Hotels & Resorts, e a responder à crescente procura por soluções ESG e inteligência energética em Portugal. Temos um 'pipeline' sólido de projetos no país. "Acreditamos que a sustentabilidade no setor imobiliário já não é opcional, é estratégica. O setor está sob crescente pressão por parte de reguladores, investidores e utilizadores finais para reduzir emissões, melhorar o desempenho energético e reportar indicadores ESG de forma transparente" Em 2025, estamos a preparar a expansão internacional, começando por Espanha. É o passo natural, devido à semelhança regulatória e de mercado com Portugal, especialmente nos setores imobiliário e hoteleiro. Já temos integrações técnicas adaptadas ao mercado espanhol e estamos a criar parcerias com associações locais e empresas focadas na sustentabilidade para escalar de forma eficaz e alcançar potenciais clientes. A Builtrix começou em 2020 com menos de 100.000 euros em capital, maioritariamente proveniente de apoios à inovação pública em Portugal e na UE. Para apoiar o crescimento internacional, planeamos levantar entre 1,5 e dois milhões de euros numa ronda Seed+ no segundo semestre de 2025. 2025 poderá ser o melhor ano de sempre da empresa? 2025 deverá ser um ponto de viragem. Estamos numa fase forte de entrada no mercado, com destaque para a expansão para Espanha no terceiro trimestre, onde esperamos conquistar os primeiros três a cinco clientes. Também antecipamos um crescimento mais rápido em Portugal, impulsionado pela procura crescente de ferramentas de eficiência energética e reporte ESG. Esperamos que 2025 seja o melhor ano até agora, tanto em volume de negócios como em faturação. Mas, acima de tudo, será o ano em que passamos da validação inicial para um impacto à escala. Acreditamos que a sustentabilidade no setor imobiliário já não é opcional, é estratégica. O setor está sob crescente pressão por parte de reguladores, investidores e utilizadores finais para reduzir emissões, melhorar o desempenho energético e reportar indicadores ESG de forma transparente. Estamos entusiasmados com o impacto que podemos gerar no sul da Europa, a começar por Espanha, e continuando a crescer a partir da nossa base em Portugal. A missão é simples: ser o parceiro de confiança em dados ESG para o setor imobiliário, permitindo melhores decisões para os negócios, as pessoas e o planeta. Fonte: “A sustentabilidade no imobiliário já não é opcional, é estratégica” — idealista/news Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado