Casas à venda em Portugal: oferta cai 4% no início de 2025 Viseu, Beja e Ponta Delgada foram as cidades onde a oferta de habitação mais se reduziu num ano, revela idealista. 23 abr 2025 min de leitura A venda de casas continua a seguir a bom ritmo em Portugal no início de 2025, impulsionada pela descida dos juros e pelos novos apoios aos jovens, como a isenção de IMT e a garantia pública no crédito habitação (que têm tido elevada adesão no país). Mas a oferta de casas que chega ao mercado continua a não ser suficiente para responder a esta alta procura, acabando por refletir-se também nos preços. Em resultado, o stock do parque habitacional português disponível para venda no primeiro trimestre de 2025 desceu 4%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2024, segundo os dados analisados pelo idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa. Há menos casas à venda na maioria das grandes cidades Entre as 20 capitais de distrito (ou de regiões autónomas) analisadas, verifica-se que houve um decréscimo no número de casas à venda em 13 grandes cidades. Viseu foi a cidade onde mais diminuiu a oferta de habitação (-18%), seguida por Beja (-15%), Ponta Delgada (-11%), Lisboa (-10%), Évora (-10%), Bragança (-9%), Coimbra (-8%), Castelo Branco (-8%), Viana do Castelo (-7%), Leiria (-7%) e Setúbal (-5%). Com descidas do stock habitacional inferiores a 5% neste período encontram-se Vila Real (-3%) e Portalegre (-1%), revelam os mesmos dados do idealista. A oferta de habitação à venda em Portugal subiu em apenas sete grandes cidades no último ano. A liderar a lista encontram-se o Porto (34%), Faro (16%), Aveiro (15%), Guarda (12%), Santarém (8%), Braga (7%) e Funchal (2%) onde stock disponível para comprar casa mais aumentou. Oferta de casas à venda por capitais de distrito Variação entre o 1º trimestre de 2025 e o mesmo período de 2024 Table with 2 columns and 20 rows. Capital de distrito/região autónoma Variação da oferta Viseu −18% −18% −18% Beja −15% −15% −15% Ponta Delgada −11% −11% −11% Lisboa −10% −10% −10% Évora −10% −10% −10% Bragança −9% −9% −9% Coimbra −8% −8% −8% Castelo Branco −8% −8% −8% Viana do Castelo −7% −7% −7% Leiria −7% −7% −7% Setúbal −5% −5% −5% Vila Real −3% −3% −3% Portalegre −1% −1% −1% Funchal 2% 2% 2% Braga 7% 7% 7% Santarém 8% 8% 8% Guarda 12% 12% 12% Aveiro 15% 15% 15% Faro 16% 16% 16% Porto 34% 34% 34% Fonte: idealistaDescarregar estes dadosIncorporar Descarregar imagemCriado com Datawrapper Oferta de casas para comprar cai em 13 distritos e ilhas Analisando a oferta de habitação disponível para vender por distritos e ilhas, verifica-se um comportamento semelhante. A oferta de casas à venda caiu em 13 territórios entre o início de 2025 e o mesmo período de 2024. Foi na ilha de São Miguel (Açores) onde o stock habitacional mais desceu (-16%), seguido por Lisboa (-12%), Setúbal (-12%), Évora (-11%), Coimbra (-7%), Viseu (-6%), Viana do Castelo (-5%), Guarda (-2%), Leiria (-2%), Santarém (-2%), Faro (-1%), Vila Real (-1%) e Bragança (-1%). No distrito de Beja (0,4%) e Aveiro (0,1%), o número de casas à venda manteve-se praticamente estável durante o período analisado. Apenas se sentiu um aumento da oferta de casas à venda em cinco distritos/ilhas portuguesas durante o último ano: Braga (7%), ilha da Madeira (3%), Portalegre (3%), Castelo Branco (1%) e Porto (1%). Oferta de casas à venda por distritos e ilhas Variação entre o 1º trimestre de 2025 e o mesmo período de 2024 Table with 2 columns and 20 rows. Distrito/ilha Variação da oferta São Miguel (ilha) −16% −16% −16% Lisboa −12% −12% −12% Setúbal −12% −12% −12% Évora −11% −11% −11% Coimbra −7% −7% −7% Viseu −6% −6% −6% Viana do Castelo −5% −5% −5% Guarda −2% −2% −2% Leiria −2% −2% −2% Santarém −2% −2% −2% Faro −1% −1% −1% Vila Real −1% −1% −1% Bragança −1% −1% −1% Aveiro 0,1% 0,1% 0,1% Beja 0,4% 0,4% 0,4% Porto 1% 1% 1% Castelo Branco 1% 1% 1% Portalegre 3% 3% 3% Madeira (Ilha) 3% 3% 3% Braga 7% 7% 7% Fonte: idealistaDescarregar estes dadosIncorporar Descarregar imagemCriado com Datawrapper Fonte: Oferta de casas à venda em Portugal desceu 4% no início de 2025 — idealista/news Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado